Pois então.... depois que estive no centro de triagem ao lado do aterro Santa Tecla e vi que eles conseguem vender (e a um preço razoável) as pets.... desisti do meu ano sem pet.
Mas então..... vamos começar bem esse post: Gurias..... não comprei mais nenhuma roupa, nem meia, nem sapato, nem nada. Deliro por um vestido de festa tomara-que-caia verde, que vejo numa vitrine indo pra PortoDG todos os dias. Estou com vontade de adquiri-lo antes do casamento da minha amiga Elisa, no qual serei madrinha. Isso se, até lá, eu não curtir algum outro vestido só que pra alugar.
Mas ao que interessa... e uma coisa leva à outra... que leva à outra ... e tudo se conecta. No dia em que participei do movimento que colhia lixo na orla do Iberê conheci o Tiago, do Voluntários do Verde (história 1) e o Felipe (história 2).
História 1 - Quero seguir em frente com um projeto de reconhecimento de lixo..... pra tirar dúvidas em geral sobre reciclabilidade (se é que existe essa palavra) aqui em Porto. Farei um reconhecimento do que acontece nos centros de triagem, do que é e do que não é reciclável, das dúvidas sobre lavar ou não o lixo, de como projetar embalagens recicláveis... etc.
Pra nos ajudar, o Tiago contatou uma pessoa que tinha certa experiência com pessoas nesses centros, pra unirmos forças. E quem eu encontro? Um ex-fabicano que se formou junto comigo. Ah... os caminhos dessa vida.
Esse ex-fabicano é o Caco, que lida com oficinas de criação de objetos a partir de resíduos recicláveis ou reutilizáveis. História vem.... história vai e decidimos ir conhecer os centros de triagem de Santa Tecla, em Gravataí, já que, ali, o Caco tinha conhecidos e contatos.
Mas então..... vamos começar bem esse post: Gurias..... não comprei mais nenhuma roupa, nem meia, nem sapato, nem nada. Deliro por um vestido de festa tomara-que-caia verde, que vejo numa vitrine indo pra PortoDG todos os dias. Estou com vontade de adquiri-lo antes do casamento da minha amiga Elisa, no qual serei madrinha. Isso se, até lá, eu não curtir algum outro vestido só que pra alugar.
Mas ao que interessa... e uma coisa leva à outra... que leva à outra ... e tudo se conecta. No dia em que participei do movimento que colhia lixo na orla do Iberê conheci o Tiago, do Voluntários do Verde (história 1) e o Felipe (história 2).
História 1 - Quero seguir em frente com um projeto de reconhecimento de lixo..... pra tirar dúvidas em geral sobre reciclabilidade (se é que existe essa palavra) aqui em Porto. Farei um reconhecimento do que acontece nos centros de triagem, do que é e do que não é reciclável, das dúvidas sobre lavar ou não o lixo, de como projetar embalagens recicláveis... etc.
Caco e Tiago |
Nesse meio tempo, sigo conversando com o Marcelo Birck, um amigo feito em uma conversa de bar sobre sustentabilidade, sobre peças em papel machê. O convido pra integrar o projeto. Pra conhecer melhor o lado "de lá" do lixo. Ele concorda.
E quinta-feira, dia 31/5, vamos os quatro pra Santa Tecla. É impressionante a quantidade de lixo. Uma mega montanha de lixo, que dizem ser do mesmo tamanho pra baixo. Chego lá e começo a tirar fotos. Logo..... uma pessoa vem correndo, nos proibindo de tirar fotos. Estranho..... nada demais, é lixo. Intrigada com isso, publico a foto aqui, claro. Observem que a marcação vermelha é uma empilhadeira de uns 3m de altura. Imaginem o tamanho da montanha.
Lixo em Santa Tecla. Dizem que pra baixo do solo, é do mesmo tamanho. Ou seja, isso tudo X2. |
Sim, a montanha é toda de lixo.... metros e metros de altura. Sim.... me impressionei.
O que importa, porém, foi o contato que eu tive com o centro de triagem ali ao lado. Foi o primeiro contato direto que tive com esses trabalhadores, simpaticíssimos e prestativos. E, a partir desse contato, pude criar uma metodologia para quando eu começar a fazer contato com os centros daqui de Porto Alegre.
O que importa, porém, foi o contato que eu tive com o centro de triagem ali ao lado. Foi o primeiro contato direto que tive com esses trabalhadores, simpaticíssimos e prestativos. E, a partir desse contato, pude criar uma metodologia para quando eu começar a fazer contato com os centros daqui de Porto Alegre.
Marcelo Birck tocando a "bateria-de-resíduo" |
Não posso deixar de dizer que a visita teve outros pontos interessantes. Um deles foi ouvir uma bateria sendo tocada, ao mesmo tempo em que um dos integrantes do grupo tinha sumido.... hehehe. E não é que o Marcelo achou uma bateria feita de resíduos? Funcionava bem. Estava ótima, bom som. E ainda estamos tentando comprá-la ou descobrir quem a montou, tamanha nossa surpresa.
Bom..... sei que é muita informação pra um mesmo post.... mas a vida é assim, não? Nem sempre controlamos a velocidade dos acontecimentos.
História 2 - Também tenho conversado com o Felipe Denz, que conheci no dia da limpeza da Orla do Iberê. Descobri que ele participou de alguns Oásis, um projeto maravilhoso, exemplo no vídeo abaixo.
Estou apaixonada pelo Oásis. No próximo já sinalizei que quero participar.
No mais, o Felipe está gerenciando o projeto Paixão pela Leitura, no qual faço parte da rede de amigos/contatos que vai ajudar no projeto. Esse projeto dele faz parte da ida dele pro projeto Guerreiros sem Armas (postei o blog do Felipe ali ao lado, pra quem quiser conferir). Ou seja, segundo ele fala no blog, é "Preciso fazer um recorte consciente de um grande sonho e trazer ele para o presente, de forma a torná-lo realizável de imediato e com os recursos disponíveis", como uma tarefa a ser realizada em paralelo com os Guerreiros sem Armas. Olha a apresentação no prezi: http://prezi.com/14h1vojwpf-u/gsa-2012-paixao-pela-leitura/
Então é isso, gente. Sem roupas, com muitos amigos e projetos novos e completamente apaixonada por essa nova realidade que significa" transformar a realidade". Fazia tempo que eu não me sentia tão tranquila e satisfeita com as minhas escolhas, mesmo no meio da correria, mesmo tendo que gerenciar isso tudo com o trabalho..... é aquela coisa.... quando bate no coração, nada nos impede, não?