sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Orgulho das alunas

Olá, queridos leitores.
Estou muito feliz e orgulhosa das minhas orientandas. As apresentações de TCC foram ótimas, pra não dizer fantásticas. As oriento desde setembro, quando assumi aulas no curso de Design Gráfico, na UCS de Bento Gonçalves. Estou vindo das bancas agora! Desafio cumprido! Esforçadas e talentosas!

Ah... as roupas? Não comprei nada. Tive vontade, vez que outra. Só que.... o efeito tem sido inverso. Parei de consumir outras coisas. Tudo me parece surpérfluo, sempre penso que devo ter em casa o que vejo pra comprar nas lojas, como maquiagem, cremes, até mesmo produto de limpeza no super. Não consigo comprar presentes de Natal! Só não me sinto economizando porque estou em fase de casa nova. E tudo é muito caro.

Mas, sinceramente, penso em, de repente, voltar a consumir. Até porque o desafio de um ano sem roupas foi cumprido e muita polêmica foi levantada. Minhas roupas seguem servindo todas, algumas bem desbotadas. O que sinto vontade, às vezes, é de estar mais elegante.

Porém... porém..... sei que isso pode ser resolvido com uma produção com o que já tenho. E é isso o consumo: ele te oferece pronto o que te daria trabalho pra montar em casa.... de se pensar.
Boa noite. Vou dormir orgulhosa das minhas orientandas!

domingo, 13 de novembro de 2011

Sempre uma mudança

Estou mudando de apartamento. Hoje, bem naquele meio termo complicado, com um pedaço das coisas na casa nova e outro pedaço na atual. Felizmente, tive bastante ajuda e consegui me organizar pra essa loucura não afetar muito meu mestrado e as minhas aulas.
Não, nem uma peça de roupa comprada. Até entrei numa loja pra acompanhar a minha mãe e provei um vestido. Não gostei de como ficou. Não tive vontade de comprar nada, nem o vestido nem nada mais. A mudança é um gasto alto, se eu já era desanimada em gastar em roupas, agora ficou pior ainda.
Minha mãe me trouxe uma regata preta. Como é do novo ano, não neguei nem fiz discurso.

**** a novidade é que voltei a comer carne. Não, não virei uma frequentadora de churrascarias, nem pensar. Resolvi abrir uma brecha pra eu me socializar mais e, principalmente, para os momentos em que eu não estiver preparada, como é o caso, durante as viagens, em que preciso fazer um lanche. Quem viaja pelo interior vai me entender. Continuo tendo pena dos bichinhos e, se posso evitar, não como. Mas estou bem desanimada, eles estão em tudo, nos botões, na gelatina, nos sapatos. #complicado#

Em todo o caso, esse é um blog de roupas, não de comidas. Sigo sem roupas novas. Sobrevivendo numa boa. Sinto falta mesmo é de mais tempo para mim, para os amigos, pra família. Todavia, em breve, meu tempo ficará mais tranquilo, com o fim do semestre e a defesa da dissertação.

sábado, 29 de outubro de 2011

Sem roupas e sem tempo

Oi, gente.

Então, deixem eu explicar minha ausência: estou dando aulas. Para duas disciplinas do curso de Design Gráfico. Foi tudo meio rápido e caótico, tive que substituir uma professora no meio do semestre. Aceitei o desafio, mas estou com o tempo muito curto.

Sigo sem roupas novas. Hum.... no intervalo, comprei lingerie, um par de sapatos e uma mala-mochila que uso pras aulas - que são em outra cidade. Ainda não falei pros alunos do meu blog, a não ser que tenham procurado. Achei meio precipitado, estou indo com calma, pisando devagar nesse começo de relação profe-alunos. É uma baita responsabilidade.

Ok... algumas vezes pensei em abrir mão do ano (dois) sem roupas. Mas estou firme e forte. Estou com a vida super corrida, mas nunca pude aprender tanto e estar em contato com tantas pessoas interessantes. É uma experiência única. Às vezes assusta um pouco, mas tem um lado de aprendizado e de amizades fantástico.

Das roupas: consigo estar bem vestida pras aulas. Comprei uma camisa preta num brechó que tem quebrado um super galho. Sabem aquelas roupas que parece que foram feitas pro corpo da gente? É uma assim. Isso tudo + uns kgs perdidos por conta da correria e da tensão facilitam eu ter roupas sempre.

Vamos lá. Sem roupa. Sem tempo. E (ainda) achando isso tudo divertido!

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Houve um tempo

Vamos pensar juntos?

Houve um tempo em que o fogo era uma novidade incrível.
Houve um tempo em que o interessante era ser da igreja e fazer tudo (ou fingir que se fazia) conforme as regras ditadas pelo clero.
Houve um tempo em que se sonhava em conhecer novos mundos além mar. E medo do desconhecido.
Houve um tempo em que ter escravos era normal e, quantos mais se tivesse, mais importante se era.
Houve um tempo em que se vibrava pelas máquinas a vapor, pela produção em série a qualquer custo, até que, depois de Londres ficar cinza, suja e nociva, algumas regras foram impostas.
Houve um tempo em que o que todo mundo queria era casar e ter filhinhos, do modo correto e certinho.
Houve um tempo em que se parava pra ouvir a notícia do rádio.
Houve um tempo em que o mais legal era comprar um monte, comprar e comprar, e ter um monte de coisa, um monte de aparatos tecnológicos e nunca parar de comprar pra movimentar o mercado. E querer sempre mais, ilimitadamente, querer riqueza material e atrelar isso a colecionar tralhas e roupas. Sem se importar com a natureza.

Viram? Vai passar! Talvez deixe cicatrizes, como as demais fases. Só que passa. Ainda bem.

Sobre o meu ano sem roupa - dois anos sem roupa: estou no mês off e não comprei nada e lingerie ou meias, ainda. Preciso correr, tenho até o dia 22/9. Digamos que eu perdi o costume de comprar. E decidi que o sapato novo não será um sapato de tango, mas um tênis de academia. E marrom, pra poder me acompanhar nas trilhas sem mudar de cor. :)

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

O pequeno embate das entrelinhas

Oi, gente.

Hoje completou-se um ano sem roupas. Nem lingerie. Nem sapatos novos. Nadinha. Nem foto!
VAMOS AOS TÓPICOS:

- sim, é possível. E eu consegui, você também consegue.
- festa, trilha, praia, frio, calor, casamentos (dois, bem chiques), reuniões de trabalho, academia, dança, evento de dança. Janta. Bar. Limpeza da casa. Corrida. Cuidar do sobrinho. EU TINHA ROUPA PRA TUDO SIM. Frescura achar que não.... que eu precisava.
- Estou igual. Talvez um pouco mais magra. Fiz muitos amigos de verdade. Não vou falar da minha vida amorosa aqui, acho muita exposição, mas garanto que minhas "roupas de, no mínimo, um ano" não espantaram nenhum cara. Inclusive, esse ano, olhando melhor pro meu armário (por necessidade, claro), até caprichei mais no visual.


Bom, não estou tomando champagne num restaurante, comendo risotto e escrevendo pra comemorar. Estou vindo da academia e do super (vida real). E fechou um ano. E eu estou feliz. Feliz porque eu posso empinar o nariz e falar de sustentabilidade. De sacrifício. De se sentir fazendo parte de algo, colaborando mesmo.

Hoje, no super, pensei no fato de eu não comer carne há um mês e meio. (explicando, parei de comer carne de animais de sangue quente). E pensei em como isso me faz bem, quer dizer, na verdade.... por que isso me fazia bem? Por que, assim como no ano sem roupas, eu me sinto capaz de algo que exige certo sacrificio. Tem um quê de contraponto, de pensar diferente, de força, nisso tudo, que me faz bem. Eu sei que pode ser saudável.... menos gordura, por exemplo, mas esse não é o fator motivante. É mais o pequeno embate das entrelinhas que me motiva. No vegetarianismo e nas roupas.

E, como vocês sabem, um mês pra lingerie e meias novas. Um par de sapatos novos. E, aí, iniciará o "dois anos sem roupa", minha guerrinha silenciosa. Minha alfinetada boba, quase infantil... mas que faz diferença, eu acredito.

**** como sempre me perguntam, reforço: brechós, aluguéis, reformas, tingimentos = permitidos. Só não coisas novas, das lojas convencionais. Nem roupas, sapatos ou acessórios.

Boa noite! Um brinde ao meu novo ano!

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Quase, quase....

Faltam três dias pra fechar um ano sem roupas. Uhu!!
Admito que as últimas semanas foram mais difíceis, quando o frio apertou e a chuva não deu trégua.

Sabem, essa semana foi a minha qualificação. Pra quem não sabe, qualificação, no mestrado, é como uma pré-banca de defesa da dissertação, quando o mestrando recebe o aval para continuar sua pesquisa. Ou seja, quando os professores da banca avaliam se o tema, a didática, a proposta, o prazo, etc., são viáveis do ponto de vista da pesquisa acadêmica. Bom.... mais ou menos isso. Consegui! A apresentação não foi a pior parte, gosto de falar em público, mas daqui pra frente é baixar a cabeça e estudar. Ler, rever, reavaliar.... Por isso.... estive longe do meu blog. Mas prometo - nenhuma roupa nova. Nem meia. Nem lingerie. Nem, nem.

Bom, reafirmando o já escrito anteriormente: ficarei dois anos sem roupa. Não sei porque que desafios soam tão bacanas pra mim. Mas esse "um ano" ficou viável, por isso investi em dois. E tenho certeza que a natureza agradece.

De 22/8 a 22/9 é meu mês pra meias, lingeries e um sapato novo. Um par de sapatos, claro. Provavelmente um sapato pra eu dançar tango.

Depois, recomeça e sigo escrevendo. Amanhã de manhã vou a um brechó que eu já citei aqui. Vou lá de novo, talvez em um outro que não conheço. Sim, quero mostrar que é possível estar bonita e bem vestida sem precisar comprar novo..... tem tanta coisa (no mundo) esquecida num armário.

Bom, boa noite. Enfrentarei a serra esse findi, pra ver grandes amigas. Frio, mas com diversão!

domingo, 24 de julho de 2011

Citando Manzini

Boa noite. Uma agradável noite de domingo em meio a um inverno que começou gelado. Estou trabalhando bastante na minha dissertação. E, em meio a leituras, encontro algo que precisa ser citado nesse blog.

Digamos que o prazer de comprar roupas ou de comer carne, em mim, não tem um efeito tão forte quanto o prazer de realizar algumas outras façanhas. Princialmente quando me sinto uma peça ativa. Então, vamos à citação  da qual fala o título desse post: 
Manzini e Vezzoli (bom, eles possuem um currículo tão vasto que direi, super resumidamente, que são ligados ao desenvolvimento de produtos sustentáveis - procura no google, são famosos). Pois bem, é a dupla que norteia muito de minhas pesquisas. Dessa vez porém, citarei algumas frases de um livro do Manzini (só dele), onde ele escreve exatamente o que aconteceu comigo nesse último ano:

"A atual ideia de bem-estar surgiu no século passado e por quase uma centena de anos permaneceu intocada. (...) Observaremos que teve início com a difusão da produção em massa de bens de consumo. (...) Diante de um resultado a ser alcançado, a melhor estratégia será sempre o que requer menor esforço físico, atenção, tempo e, consequentemente, o mínimo de capacidade e habilidade para colocá-lo em funcionamento". p. 54  
(Que jeito de ser meio Garfiled, não? A lei do menor esforço aliada à definição de bem-estar. Bom, continuemos:)
"Felizmente, porém, a natureza humana não é tão simples e monológica". (Ufa.... alguém me entende.) "Os seres humanos podem tender à ociosidade e terem prazer ao serem servidos, mas também podem comportar-se de modo totalmente oposto. Há os que encontram prazer no realizar de um trabalho, por ser a via mais econômica ou por oferecer mais liberdade. (..) a natureza humana é contraditória. Pode-se operar segundo diferentes lógicas e aspirações. E é a partir desse ponto que nasce a proposta de um bem-estar ativo. Esse bem estar não elimina o outro modelo, mas insere uma nova condição, o de ser ativo, de cuidar de si mesmo, dos seus e da sua vizinhança."

Ok, ok. Vou explicar o ponto de vista: desde quando bem-estar é ficar parado em frente à TV com pessoas te servindo comida e bebida e você aguardando, deitado, um belo infarto? Tá exagerei....
Em todo o caso, pode ser divetido fazer a própria comida, costurar (ou arrumar) a própria roupa, pintar a casa, arrumar a casa. Fazer, criar. Ao invés de comprar pronto. Ele fala, também, da gente trabalhar tanto e se desgastar muito pra ter mais grana pra comprar mais coisas... e mais coisas... e mais coisas.... hum.... tive uma lembrança: Clube da Luta. Filmaço que também questiona isso. De um modo meio "porrada"... hehe, mas recomendo. 

E sim, também adoro uma preguicinha, uma TV com pipoca e etc. Mas também ADORO me mexer pela casa, fazer várias coisas, arrumar, organizar, etc. Gosto de fazer de uma janta um ritual (slow food - olhem no google, sou fã).  Já há consumo dentro disso: a lâmpada ligada, tudo que se precisa pra cozinhar, pra estar em casa. Então... hehe.... nada demais: só resolvi limitar um pouco esse consumo. E a poluição gerada por ele. E, como já falei antes: Não dói. Pelo contrário: faz bem!

Sim, bibliografia, mas em formato fácil: Design para inovação social e sustentabilidade - comunidades criativas, organizações colaborativas e novas redes projetuais. Ezio Manzini. Editora: e-papers, Rio de Janeiro, 2008.

Sim.... sigo sem comprar roupas novas. E, nesses últimos tempos, com vários passeios ao shopping. Tentador, mas depois que achei uma banquinha de grãos, castanhas e risottos vegetarianos a granel, no shopping Total, todo e qualquer consumismo fica por ali. :)

domingo, 17 de julho de 2011

Brechó, tango, frio e vegetarianismo

Oi, gente. Desculpa pela ausência. Hoje consegui entregar a minha qualificação do mestrado (tá, entreguei ao orientador, faltam ainda os ajustes finais). Equivale aos três primeiros capítulos. Sabe, é meio sofrido. A gente escreve, pesquisa, escreve de novo e sempre acha que está tudo aquém: o texto não está tão bom, o estado da arte deixou a desejar..... etc. O prazo, porém, nos faz entregar.

Vamos, porém, às novidades:

1 - Descobri que água oxigenada 30 volumes tira manchas de roupas brancas. Principalmente as de desodorante. Milagroso, dá pra repetir, é barato e funciona. Aham! Mas deixe por 40 min antes de colocar na máquina.

2 - Agora, de verdade: parei de comer carne. Aham. Carne de bichos de sangue quente, digamos. Ah, por quê? Bom, dois motivos - um é sustentabilidade, olhem: http://www.coletivoverde.com.b​r/prato-verde/ O outro motivo é que eu gosto dos animais. Sim, sigo comendo peixes, leite e queijo. Mas é uma mistura de costume com sobrevivência. Se fosse mais fácil e menos cultural, talvez eu conseguisse abrir mão. E.... querem saber? Não tá difícil não.

3 - Fez muito frio. Muito. E choveu. Claro, vi minhas roupas reduzirem. Bah.... dias complicados. Descobri milagrosamente meias que eu nem lembrava que tinha. Aí, claro, bateu a vontade das lojinhas.... e me dei conta de que.... TEORIA DA ORGANIZAÇÃO. Como tudo aqui em casa tava uma bagunça, me dei conta de que o que me chamava nas lojas é que lá há a seção das meias, dos sapatos, das lingeries, etc.... tá tudo organizado. Coloquei a mão na consciência: quantas vezes não comprei coisas pela organização? Só porque aqui em casa eu nao achei algo? Sério.... fiz o teste: fui olhar em gavetas esquecidas, pedaços do armário que eu não uso no verão. "Ganhei"mantas, brincos, meias. Estava tudo ali. Fora da visão. Seria só organizar!

4 - Fui ao brechó http://nossasenhoradasmaravilhas.blogspot.com/p/sobre-n-sr-das-maravilhas.html. Tudo bem bonito e semi-novo mesmo, nem parece brechó. O preço é algo entre a metade e 70% do valor. Mas vale, com certeza. Além de fazer bem ao planeta, é igual a ir numa loja comum. A vendedora é um amor e as coisas são super descoladas e bonitas. Comprei um blusão gola alta, ali na foto (quando bati, há alguns minutos, achei tão engraçada essa autofoto.... quer dizer, tenho feito isso desde o começo do ano sem roupas.... louca....fiquei rindo). O blusão tá quebrando um baita galho. De brechó. E lindinho!

5 - Então, ficou decidido, agora retificando: de 22/8 a 22/9 será o meu mês intervalo. Lingerie, meias e um (01) sapato pra eu dançar tango. Com sorte, compro ele em Buenos Aires. Só um mês e só liberado pra esses itens. Em 22/9/2011 recomeça-se um novo ano sem roupas, com apenas uma modificação: aceitarei presentes. Não, isso não é uma desculpa. É porque eu gosto das pessoas, gosto de ser sociável. Não vou me enganar, "solicitando" presentes, mas preciso ser sociável. Ainda mais que adoro divulgar minhas ideias.


Bom, fiz aniversário dia 2/7, comemorei ao lado de pessoas muito queridas e especiais (e olha que a noite estava fria e chuvosa, então novo beijo pra quem estava lá no Dhomba comigo) e, mesmo assim, o ano sem roupa não atrapalhou. Eu estava com um vestido by brechó entre amigas, pretinho básico, ajustado, tudo certo.


E.... pretendo ir a novos brechós, preciso de sapatos novos, os meus - definitivamente - estão ficando largos demais. 


E, conforme eu fr conhecendo novos lugares, aviso. Falta um mês e pouco pra fechar o ano! Uhu! Comemorarei!

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Preparação pro novo ano

Oi, gente. Sigo sem comprar roupas. Só que, pra essa semana, um novo desafio me espera: festa da minha escola de dança, no sábado (www.abrazo.com.br - recomendo). E eu preciso de um sapato confortável, justinho no pé, bom de dançar. E bonito de usar. E - claro - usado. Ah, vou conseguir, nem que seja emprestado.

Como eu já disse antes, meus sapatos estão todos muito largos. Uma querida postou um comentário aqui no blog, falando de forrar... mas, como assim forrar? E em Porto, será que acho um sapateiro bom?

Ah, a foto: os meus pais vieram me visitar e foi tudo de bom, eu tava com saudades. Comidinhas, vinho, vídeo na TV... gostoso, invernal. E minha mãe, claro, trouxe presentes, alguns conjuntos de lingerie. Dentre eles, uma linda meia rosa. Sabem o que eu fiz? Deixei a pilhazinha como está na imagem, só vou usar depois de 22/8. Claro, preciso manter minha palavra. E, olhem que sorte, minha mãe não acompanha o blog. E acertou que essas serão as únicas peças que eu poderei comprar no mês entre-anos-sem-roupa.

Sapatos, lingeries e meias. Ok.... e roupas usadas, claro. Mas ainda tenho problemas em tirar manchas de desodorante das roupas. Uso vanish líquido, às vezes até esfrego. Ok, ok, sei que tenho exijido uma vida útil imensa das minhas blusas. Pois bem, o nome disso é sustentabilidade, :). Agora, não é complexo não comprar, acreditem. Complexo é achar sapatos pra dançar que não sejam novos e tirar manchas diversas das roupas. Vou dar um jeito.

p.s. emagreci, isso me faz feliz. Estou com X-1,5. Uhu.... a maioria das roupas serve e fica bem. Isso aí, mais academia, mais mestrado e menos janta. Acho que o inverno, por tirar a cerveja da minha vida, se faz mais light para mim. Mesmo com vinhos e comidinhas, o pior do verão é aquela cervejinha gelada, flertando com você por todos os lugares.

Abração a todos.

sábado, 4 de junho de 2011

Fui entrevistada!

Pois bem, recebi um e-mail. Depois, uma ligação. E, no outro dia, parava aqui na frente de casa um carro do SBT, com entrevistador, câmera-man e assistente. E agora, você, meu querido leitor, pode conhecer a Évelyn. Não, não me gostei no vídeo, me achei estranha, mas fui bem menos pior do que imaginava.
É uma matéria sobre pessoas que usam o blog pra contar seus desafios. Apareço mais no finalzinho :P
http://www.sbt.com.br/jornalismo/noticias/?c=5859&t=Pessoas%20usam%20internet%20para%20vencer%20desafios
E o ano sem roupas segue firme e forte. Ontem testei uma camisa preta - dessas que sempre são amassadinhas com um blusão de lã vermelho-escuro por cima. Ficou ótimo. Duas peças que eu jamais juntaria.
Dica: tente, experimente. Mesmo jurando que vá ficar feio, pode dar certo.Beijos a todos!

terça-feira, 24 de maio de 2011

A definição do mês!

Eco-trilha em janeiro. 2011, um ano puxado!
Decidi! E não vou voltar atrás.
Não vou mais extrair matéria-prima pra comprar roupas, sapatos e acessórios. Posso comprar tudo (ou quase tudo) usado. DECIDI QUE FICAREI DOIS, E NÃO UM ANO SEM ROUPAS!
#prontopirei#.... hehehe.

Funcionará da seguinte forma: de 22/8 a 22/9 será o mês das semiférias. Neste mês eu poderei comprar lingeries, meias e ganhar presentes. E só. Porque todo o resto eu posso pegar emprestado ou comprar usado. Bijuterias, sapatos, roupas.... Lingerie é complicado ser usada, né? E devo admitir que um ano é a validade de muitas. E presentes.... enfim, não posso ficar tão antissocial, certo?

OUTRAS SUSTENTÁVEIS - estou comendo quase nada de carne. Evito mais a de frango, pois as galinhas são muito mal tratadas, acho até mais do que o gado. Em todo o caso, tenho evitado geral, inclusive derivados. E notei que muita gente está preocupada, vide que cada vez há mais opções de "à base de soja" no super. E se você não sabe qual a relação entre carne e sustentabilidade (ou no caso, insustentabilidade) dá uma pesquisada na internet.

2 - Li, logo abaixo de um comentário que uma amiga fez do meu blog, outro comentário de uma lojista, que dizia que "duvidava" que eu conseguiria e que se muita gente fizesse isso, ela ia quebrar. Deixo aqui meu recadinho pra ela: "Bonitinha.... eu estou conseguindo e vou conseguir. Faltam 3 meses pra fechar o ano. E mais um ano virá pela frente. Além do mais, é o mercado que deve se adaptar ao consumidor, e não o contrário, certo?"

3 - Domingo vou a um super brechó. E a moda tá pegando.... além do mais, vamos pensar juntos: dá pra parar de juntar tralha, pagar pouco e usufruir de coisas bacanas? Dá sim: http://revistagalileu.globo.com/Revista/Common/0,,ERT227650-17773,00.html

4 - Estou escrevendo para o meu mestrado nestas últimas semanas. Ao menos o tema é sustentabilidade. E os prazos estão ficando menores.

Grande abraço aos leitores do blog!

terça-feira, 10 de maio de 2011

O culpado e os sapatos

Olá. (não sei porque eu saúdo as pessoas no meu blog... é que me parece tão mais gentil...). Estive ausente, eu sei. Mas o culpado é o lindinho peludo dessa foto, que até horas de sono já me tirou. Ele foi deixado na casa de uma pessoa má. A pessoa, segundo consta, jogou ele na parede pra se livrar (tão humano e lúcido....). A vizinha pirou, mas já tem mil gatos, ligou pra uma Ana que ligou pra outra Ana que botou no face.

Aí.... minha veia "quero salvar o mundo" estava latejando e eu fui lá e, junto com as Anas (queridas), adotei o Guri. Estamos em guarda compartilhada até ele ficar um pouco mais crescido. Ele mama ainda e não se aquece sozinho.... E, por conta disso, meu tempo blogueiro foi reduzido um pouco.

No mais.... do ano sem roupa: gente, o pior são os sapatos. Sabem por quê? Porque roupa a gente arruma, costura, tinge.... e temos mais roupas que sapatos. Agora.... e quando um sapato, de tanto ser usado, fica largo? Bom, coloca-se palmilha. Ok, funciona por uns dois meses, mas mesmo com a palmilha ele segue alargando. Calcanheiras, meias (se for o caso), etc. Mesmo assim, hehe.... estou usando os sapatos até o limite do uso. Mentira.... passei do limite já. É que adoro um desafio.


segunda-feira, 25 de abril de 2011

Que tri..... tão falando de mim

E eu falo delas também.
Vamos lá - me citaram: http://modafocka.wordpress.com/2011/03/15/como-lidar-com-o-guarda-roupa-licao-pratica/, falando de colecionar e repetir roupas. Acessem, olhem, tem bem mais gente nessa onda!

Sou citada nesse divertidíssimo blog sobre os 30 (ou quase 30) e o texto vale a pena: http://seviranosquase30.blogspot.com/2011/03/desafio-um-ano-sem-comprar-roupa.html

Outra companheira de desafios, brigando com a balança. Força, garota! :) http://naedelagartaaborboleta.blogspot.com/ 

E, claro, um blog super acessado que tem trazido muita gente pra esse aqui: http://www.hojeeunaocomprei.com.br/ 

Retribuições carinhosas à parte, nada de roupas novas. Pior: deixei minha jaqueta jeans no táxi, ontem. Só vi hoje de manhã. Se me lembro no táxi? Nem sonho.... Pior: vindo pra cá, da casa do meu irmão, em Lages, olhei a jaqueta e pensei: putz... bem nova e quase não usei. Aham.... tão nova.... alguém vai ganhar uma jaqueta novinha por aí.

Ação sustentável plus da semana: levei tudo que é lixo eletrônico (que coube numa mala gigante) para o meu irmão, que dá aulas no curso Técnico em Eletrônica, do CEDUP Lages/SC (o nome dele é Diego e o local é conhecido como colégio Industrial). Explicando melhor, eles desmontam, usam em aulas, usam no laboratório e até dão vida nova àquelas peças de computadores desmontados que a gente não sabe direito como lidar. Foi tudo: celular, carregadores, placas e várias coisas que nem sei o que são. Olha que demais: lixo virando educação. Orgulho da ação e do meu irmão (não gosto de rimas em textos como esse, mas rimou). Ele gostou muito. Acho que farão bom uso.

E, por hoje é só. Sem roupas novas. Só uma jaqueta a menos. Boa noite. Primeira noite friazinha do ano que passo aqui em Porto.



quinta-feira, 14 de abril de 2011

Sapatos, ovos e a casa nova

Oi, gente. Atualizando informações. Voltei ao peso X. Podia ser menos, claro. E a foto ali mostra o peso e a roupa. Enfim, um ano sem comprar roupas, não um ano sem se vestir bem. Esses atos não estão necessariamente ligados.

Sapatos: eis as maiores vítimas do ano sem roupas. Não são roupas, mas fazem parte do "ano sem". E.. impressionante, mas estão gastos, arranhados e muitos deles (que já ganharam até palmilhas e calcanheiras de silicone) estão cedendo. Sério.... meus sapatos 35, depois de um ano sem descanso... devem estar 36. Sim, eu sei que os maltrato. Corro, subo e desço escadas, uso eles na aula de dança... mas é a vida, né?

Sobre a foto: eu, pra variar, no La Barra em Caxias, nesse findi. Vestido comprado em 2007 e bem pouco usado. Mega promoção na Rabusch, paguei R$ 15,00. Bolsa e brincos meus. Casaquinho da Rafa.

Ovos.... ah, pois bem: na onda sustentável, comprei ovos suja embalagem dizia serem de galinhas criadas soltas. Menores, gostosos, amarelinhos. Só que o site não mostrou as galinhas soltas. Nem falou delas. Ainda vou entrar em contato com eles: http://www.ovosfilippsen.com.br/ Só há imagens de galinhas presas e com o bico cortado.

Casa nova: hoje tive reunião com as arquitetas. A cozinha, a área de serviço e os banheiros só receberão móveis e/ou pedaços de móveis já existentes. Ou seja, lixo/entulho para outros vai virar decoração com design no meu apê. Estou com vontade de blogar essa empreitada, quando começarem mesmo a procura, os desenhos e as instalações.

E roupas, claro, como não falar delas: findi de brecho em Caxias. Até uma calça jeans semi-nova eu adquiri. Sapatos, blusinhas... delícia. Todo mundo conseguiu alguma peça de alguma amiga. Recomendo! Eu tinha uma sacola cheia. O que não foi trocado a mãe da Rafa ficou de doar.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Nem só de roupas vive um ano sustentável

Sem roupas novas. Nada mudou nesse sentido. E, pra quem leu o post anterior, agora comemoro X - 1. Aham!!!!!

Acontece que algumas semanas atrás convidei uma amiga pra comer uma massa lá em casa. Fui ao super decidida a comprar a massa mais sustentável possível. Revirei... foi difícil achar. Só que achei! Bem embaixo na prateleira do corredor de diets e orgânicos. Semi-escondida. Estava lá: Massa integral orgânica Ecobio. (2)

Olhei a embalagem. Conceito interessante. Bonitinha, imitava estopa com os grafismos. E onde é feita? Porque sustentabilidade também é pouco combustível gasto no transporte. Aqui, no RS, em Coronel Bicaco, há uns 490 km daqui. (1) Fica na região das missões. Além disso, se eu considerar que muitas coisas (talvez a maioria) do que a gente compra vem da grande São Paulo, esse local fica a uma distância que é a metade daqui pra capital paulista.

Comprei e adorei o fato dela ser integral. Bem saborosa. Não sou uma gourmet, mas muito me agradou. E, quando abri a caixa, que surpresa não tive ao perceber que, por dentro, há o texto "dez razões para você consumir produtos orgânicos" e, mais surpreendente ainda, uma ilustração para colorir (3). Adorei, achei o máximo. Vai de encontro a muito do que prego, que devemos nos sentir responsáveis pelo lixo que geramos. E esse tipo de atitude, no mínimo aumenta o tempo de uso da embalagem. Devo parabenizar a empresa. Claro, ainda não é a melhor solução, mas é criativo e aponta um caminho, um tipo de comportamento mais consciente.

Marca Ecobio. Fica a dica! http://www.ecobiosaude.com.br/

sábado, 2 de abril de 2011

Abrindo o jogo!

Bom dia. Um sábado tipicamente de outono.
Sim, estou abrindo o jogo. E já dando uma dica: se você quer comprar menos roupas, mantenha o peso. Ou diminua ele, melhor ainda.

Vou contar que meu peso é X. (hehe). Sim, X. Ele é ok, enfim, me gosto. E, como todas as mulheres, estou sempre de dieta. Em 2010, algumas vezes consegui estar com X-2. Era ótimo. As mesmas roupas e eu me achando bem mais linda.

Só que agora não sei bem o que acontece. Talvez um verão regado a muita cerveja. Ou muitas festinhas. Ou o peso dos 30 anos. Ah... isso sim faz sentido, porque num gráfico que eu visualizo, como cada vez menos e pratico cada vez mais exercícios.... então agora, estou num momento X+1.
(!!!!!!!)

Não! Não vou comprar roupas. Só que esse "+1" tem me desanimado muito com as minhas roupas. E com várias outras coisas. Hoje é sábado e, desde segunda, estou comportada, sem bebidas, sem doces, sem grandes pratos, bem light. E academia e dança. E mesmo assim, nesses 5 dias nada mudou na balança. Vamos apostar mais um tempo.... sou mulher, hormônios, ciclo menstrual, isso influencia. E, se você é um cara e está lendo esse post e pensando que: "um kg não faz diferença"... FAZ! Principalmente quando se é mulher e pequena. Além do mais, pra quem adora estar com X-2..... X+1 são 3kg, (obesidade mórbida).

Exageros à parte, vou explicar a foto: o legal dela é que esse é o pijama que a minha mãe me deu, do qual falei no último post. Como ele é escuro, discreto e soltinho.... já usei ele na rua. Claro.... um chinelinho básico, um brinco e um óculos de sol bacana.... feito! Look de verão. Por isso eu falei que ele é um pijama sustentável. Ganhei, é novo e etc. Porém, há dois usos, ganhei um vestido de verão.

E a foto também mostra o meu X+1. Comprovando que esse blog aqui é sincero, os desafios, desânimos e alegrias de um ano sem roupa! Aguardem...pois assim que eu começar a perder os extras, postarei mais fotos e dividirei minha alegria.

E, claro, finalizando, fica a dica - mais vale um real gasto numa academia ou em alimentos saudáveis do que em roupas. É mais saudável pra você e melhor pro planeta.

link do dia - 10 dicas para deixar o seu armário “verde”


quinta-feira, 24 de março de 2011

Outro blog bem a cara desse aqui

Ah, pois bem: ouvi falar que esse blog até foi matéria do fantástico. Quem diria? O blog do qual eu falo é o http://umanosemzara.blogspot.com/, que já está super famoso. A Joana, dona do blog, posta diariamente fotos dela vestida (e a moça tem estilo!) com roupas bacanas, todas do seu armário. Sem nada novo.
Gostei da dica. Acho que se eu postar mais fotos, pra mostrar pros meus leitores que não tenho andado como uma mendiga, o blog fica mais interessante mesmo! Parabéns a ela, que vai ficar 2011 sem comprar roupas.
Esse fim de semana foi forte no sentido do não consumo. Viajei com meus pais. Fomos até o interior do Paraná, na cidade onde nasci, ver um amigo padre virar bispo. O nome correto é "ordenação", mas acho muito burocrático. Imaginem que passei uns dias com minha mãe, que ama fazer umas comprinhas..... vi a minha Dinda que também curte esse esporte.. e, ainda, demos uma passada na fronteira com o Paraguai para compras dos meus pais.
Resultado: minha mãe já tinha me comprado um pijama. Não neguei. Além deles (os pijamas) serem meu ponto fraco e de eu não querer chatear a minha mãe, eu não tinha levado pijamas. Tinha esquecido. E, no próximo post, mostro como esse presente ficou sendo sustentável. Comprei também um pó facial e um perfume. Nenhum impulso, ambos estavam na minha lista de "quero". Porque, como eu já falei antes, necessidade é algo relativo.... eu precisar de um perfume ou de um pó facial.... é relativo. Então assumo: eu queria. Entretanto: nenhuma peça de roupa, lingerie, sapatos e cia.
Boa noite!

segunda-feira, 21 de março de 2011

Papo de meninas - II

Meninas, estou resolvendo a questão dos ferrinhos dos sutiãs. Além de uma amiga ter me ligado me avisando que há um porta-sutiãs em formato redondo, rígido, de plástico (polipropileno, algo assim) para usar na máquina de lavar (ainda vou descobrir onde vende), ontem estive com a minha avó.
Ela sim.... sempre foi sustentável sem nem se dar conta de que o é. Com ela, em Curitiba, ganhei uma aula de como restaurar sutiãs. Primeiro, compre ferrinhos com a ponta redonda (só vendem de dúzia em dúzia). Depois, coloque-os de volta e costure bem o buraco, com o cuidado de nao fazer uma bolota que vá te machucar.
Sim, eu sei fazer esses mini reparos com agulha e linha (herança de uma infância de um país préglobalizado, quando frequentávamos bazares e lojas de aviamentos). Foi tão bom. Se eu ficasse mais tempo lá na minha avó, teria aprendido a arrumar tudo.
Minha vó, filha de imigrantes espanhóis. Sete filhos. Passou por várias crises econômicas. Ela sabe reformar tudo. E sabe fazer receitas ótimas com alimentos que, tradicionalmente, descartamos..... quem sabe ainda faço um blog sobre isso.

::: novidade da semana: voei pela azul. Adorei tudo. De Curitiba pra Porto. Sim, antes que briguem comigo, sei que voar talvez não seja o mais sustentável. Como eu já deixei claro: vamos com calma. Por hora, sem roupas novas.

*** palavras extras pros anúncios aqui do lado :) ecológico - orgânico - reaproveitável - reciclável - reciclado - elétrico - recarregável - solar - energia limpa - carregador - combustível alternativo - verde - horta - composteira.

terça-feira, 15 de março de 2011

O deslize e a ideia fantástica

Oi, gente! Bom, em ordem: o deslize foi essa sacola da foto. De TNT, comprei nas americanas. Na hora de sair, pensei: "pôxa, vou levar essa sacola por meros 1,99 ao invés de uma sacola plástica". Erro 1 - não devo comprar acessórios. Erro 2 - caramba!, depois eu vi que era made in china..... E então, voltando ao escritório com um garrafa de água, um refrigerante e uma caixinha de cereal.... me dei conta: comprei! Um acessório! E como esse blog é sincero.... fica aqui o deslize.

Fora isso, semaninha forte: do Japão nem se fala. E, aqui no sul, São Lourenço. Só que.... uma IDEIA FANTÁSTICA pra ajudar São Lourenço: um blog pra doações que foi criado por duas pessoinhas maravilhosas, que eu conheço, são irmãos, são corretíssimos. Sabe aquele receio que temos de fazer doações para certas entidades? Nesse caso eu garanto, podem doar: http://sosfloodrelief.blogspot.com/

No mais.... #dica de filme da semana: Kinsey, vamos falar de sexo. Muito bom. Pra ver com a cabeça aberta!

sexta-feira, 4 de março de 2011

Segue a saga - papo de meninas

Hehe.... especial pras meninas: depois de algum tempo de uso, os ferrinhos do sutiã decidem que não nasceram pra isso.... e que querem ir embora e tentar a sorte pelo mundo. Também acontece com vocês?
Aí, triste momento: eles rompem o tecido do sutiã, passam o dia te beliscando e de noite, em casa, você decide se: joga fora, se empurra pra dentro e torce pra ele não querer sair de novo.... ou, se for super-prendada, tenta colocar um "curativo" no tecido, sei lá.
Bom, eu não sou lá muito prendada. E, também, não jogo fora, pois não comprarei novos. Tenho os empurrado de volta pra dentro do tecido. Alguns seguem comportados por umas semanas, outros insistem em sair já na próxima usada.
E isso não varia muito não. Ok, admito, não compro os sutiãs de mais de R$ 100,00 das marcas famosas. Mas considero que fico num meio termo razoável: Liz, Hope, por exemplo. Os considero bons. Mas os ferrinhos (todos, de 90% dos sutiãs que eu tive) um dia vão embora.
Meninas: dicas? sugestões? Bom, eu não vou lavar à mão, eu coloco na máquina. Quando estou de bom humor, ou quando a peça é nova (no caso, era nova) eu uso as sacolinhas de pano pra peças sensíveis. Será que sou eu e meu jeito que faz os ferros irem embora? Ou porque eu uso na academia o que eu já estiver usando antes? Ou os ferros irem embora é algo comum?
Me ajudem. Ainda tenho seis meses pra domesticar a lingerie. E não sou afim de usar os de paninho, singelos, semi-hippies.

No mais, boa sexta de carnaval a todos!



domingo, 27 de fevereiro de 2011

Hoje faleceu um grande cara

Sim, eu não podia deixar isso passar em branco. Sei que o blog é sobre o meu ano sem roupas, sustentabilidade e tals, mas hoje faleceu o Moacyr Scliar. Grande cara, grande escritor.
Fica, aqui, minha singela homenagem. ::::::

Domingo. Só não tão ruim porque ontem foi o começo da mudança de escritório. Isso me deu energia, me renovou. E me fez ver como temos tendência a guardar tralhas!

Hoje, fui a pé ao super (são só 4 quadras) com sacolas de pano. A volta foi meio chata, com as sacolas cheias e na subida da lomba. (*para os não gaúchos: lomba = subida, ladeira). Achei um espagueti integral e orgânico feito no RS. Comprei molho de tomate feito em Blumenau. Tudo pensando em produtos que gastam menos gasolina pra chegar aqui. E, no caixa, a empacotadora fala pra caixa: bem que todo mundo poderia trazer essas sacolas.... Hehe... concordo, amiga.

Na volta pra casa, ainda me senti observada. Talvez as sacolas de pano realmente chamem a atenção... ainda.

Noite de Oscar. E domingo de luto em Porto. Pelo Scliar.
#dica do fim de semana: filme O discurso do rei. Divertido, um pouco previsível, mas inteligente.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

6 meses! E o tal de "ad"

Cá estamos. Em 22 de fevereiro completaram-se 6 meses.
Falando sério: talvez, assim que o ano acabar, eu me dê um mês - e não mais que isso - de compras. Aí, penso em lingerie nova (isso já sinto falta), acessórios e roupas pra trilhas e talvez um vestido vermelho. No mais.... tudo tranquilo.
Dia 22 de noite, deitada na cama, pensei: não estou adquirindo nada de roupas. Adquirir. "AD". Aí, fiz a conexão: Advertising. Minha profissão. Minha formação. I'm an advertisement. 
Pode soar estranho uma publicitária andar pregando menos consumo. Hehe. É estranho. Supostamente, o que eu faço no meu dia a dia é incitar a venda, mesmo que indiretamente.
De todo modo não vou deixar de falar sobre - e agir - em relação ao que eu acredito. "Pôxa, sou publicitária, não tem como eu ser sustentável". Balela. Eu acredito que aprendi - e muito bem - a como comunicar e vender ideias, produtos e serviços. Não assinei nada que jurasse que eu ia dar o meu sangue pelo consumo inconsciente. Logo, não consigo ver uma antítese, na verdade faz sentido pra mim - eu vendo uma ideia, um conceito. Eu quero te convencer a, no mínimo, considerar o assunto. A repensar as tuas atitudes de consumo. Faz sentido?

Bom fim de semana a todos.

domingo, 13 de fevereiro de 2011

6 meses e 2.000 views depois....

Ok. Quase seis meses. Seis meses mesmo dia 22/1.

FOI FÁCIL: não se render a lojas e promoções;
- reviver muita coisa do meu armário;
- encontrar e recombinar várias peças;

FOI COMPLICADO: não aceitar presentes;
- fazer me levarem a sério;
- enxergar todo o contexto do compre-use-descarte num planeta onde nada surge por mágica;
- sentir o peso da responsabilidade que temos para com o resto do mundo e as pessoas que vivem nele. Sem botar panos quentes;
- fazer trilha ecológica sem comprar nada apropriado. Deu certo, porém.

FOI O MÁXIMO: - ouvir pessoas mudando pequenas atitudes, dizendo que lembraram-se de mim*;
- pessoas que, como a minha amiga Lucila, resolveram embarcar em um ano sem roupas comigo;
- todas as congratulações;
- um jeito de eu escrever e me expressar tão prático e dinâmico como um blog;
- sentir um orgulho esquisito de carregar um furinho na camiseta;
* uma cliente, fonoaudióloga, resolveu seguir meu conselho e juntar todos os sabonetes que tinha em casa, cremes e xampús em únicos lugares, dando-se conta de que pode ficar sem comprá-los por bastante tempo. Inclusive os que são brindes de hotéis. Sustentável pro mundo e, claro, pro bolso dela também!

O QUE MUDOU, MESMO?
- Tento levar isso pra tudo, agora. Maquiagens, cosméticos, comida. Nada entra em excesso aqui em casa.
- Emagreci um pouco. Não sei bem o motivo... em todo o caso, como eu não frequentei mais os shoppings, tive que arrumar outros passatempos. Além da leitura, do blog e do mestrado, trilhas, academia, dança e passeios à pé podem ter feito diferença. E isso facilita o ano sem roupa. Pensando bem, como acho fast food muito gastador de embalagens, comecei a evitar um pouco, apesar de adorar o sabor. E cozinhar em casa é sustentável e saudável, se feito com inteligência.
- Penso sempre se preciso mesmo ir de carro.
- A visão geral do mundo, SEM CLARO, virar uma eco-maluca-chata (espero!).

E mais seis meses virão. Serão super divertidos.

#dicas da semana: Bar Odessa em POA, quase do lado do Ocidente;
Filme Cisne Negro. Psicologicamente perturbador.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

O descosturado do vestido

Pois então. Dia quente, com chuva e um vestido que eu adoro pra usar. Ele já tem mais um ano, de malha, está meio caidinho. Mas eu não desisto!
Um top por baixo, uns brincos e um salto = pronto, visual fechado. SÓ QUE.... Tudo pronto, vejo o problema: um descosturado.
Évelyn antes do ano sem roupa: "que saco! Não posso mexer nisso agora... vou levar numa costureira.". Muda-se o visual por um outro provavelmente menos interessante e joga-se o vestido na sacola da costureira... sabe-se lá quando ele será arrumado. Provavelmente será esquecido... virará um "vestido de praia"...será trocado por outro mais novo e azar....
Évelyn durante o ano sem roupa: "será que alguém vai enxergar isso? Eu adoro o vestido, adorei o visual. Vou testar pra ver se alguém enxerga... depois publico".
Então. Tenho um almoço, médico, dentista, dança.... vou perguntar pra todo mundo, depois, mais tarde, posto nos comentários. Vou pedir pras pessoas serem sinceras, perguntarei se repararam.
QUAL O OBJETIVO DISSO? Mostrar que tem coisas no nosso visual que só a gente enxerga.
p.s. sim, olheiras na foto.... era muito cedo :)

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Não há produto ambientalmente correto.

O único produto realmente correto é aquele que você não comprou. Qualquer outro gastou água, agrotóxicos, queimou combustível ou extinguiu espécies
Se o produto já chegou na prateleira da loja, o impacto já ocorreu, que adianta não comprá-lo? O comércio anda a base de substituição. Se você não tirar a camiseta da prateleira, outra não entrará no lugar. Isto é que é ambientalmente correto.
Leia a matéria completa em http://www.ecodebate.com.br/2011/01/25/o-produto-realmente-sustentavel-artigo-de-efraim-rodrigues/

Às vezes, parece tudo tão difícil

Difícil. Porém, não impossível.
Não falo das roupas. O Ano segue bem, obrigada, com firmeza. Ontem mesmo acho que usei uma das peças do tal 1/3 que nunca uso. É uma blusa com o rosto da Madonna estampada. Ah, e essa eu nunca comprei, ganhei num brechó de usadas de amigas. Mas há anos não há usava. E ontem pintou a oportunidade.
Quero falar do difícil: mudar o desenho da produção industrial. Colocar a sustentabilidade em cada etapa. Ontem assisti a um programa que mostrava, passo a passo, a criação de uma lancheira típica de uma criança nos EUA: sanduiche de geléia de uva ou de manteiga de amendoim, suco de maçã e mini cenouras. Da plantação até o produto final pronto. Maquinofatura, embalamento e etc. 1.000 km pra cá, 1.500 km pra lá.... Tudo profissional, muito robotizado, muito limpo e com muito, muito gasto de energia. Grandes números, mercado funcionando a todo vapor.... o modelo num exemplo quase perfeito.
Suspiro.... admiro.... desanimo um pouco: complexo de mudar. Ao menos, são quase 6 meses sem roupa. 6 meses de muitas coisas boas e bacanas acontecendo na minha vida. E um profundo aprendizado de observação social. Forte, mas recomendo. Único. 
De um certo modo, eu quis desafiar a música "como nossos pais...." veremos se conseguirei.
Bos semana a todos!







quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Quem diria, elas não vão comprar também!

Olá.

Ainda sou inocente. Devo admitir que ganhei dois squeezes e mais um carregador de squeeze na minha trilha do fim de semana retrasado, mas o carregador foi num sorteio.

Isso, será mostrado quando eu completar seis meses sem roupa. São os pequenos pecados.

O QUE ACONTECEU DE INCRÍVEL (nestes últimos dias) FOI QUE GANHEI TRÊS DISCÍPULAS QUE SE PROPUSERAM A PASSAR 2011 SEM COMPRAR ROUPAS. E ONDE ELAS MORAM? NO PAÍS DO CONSUMO: ESTADOS UNIDOS.

Em breve, virei com os nomes, fotos e, quem sabe, depoimentos de cada uma. Isso aconteceu porque tenho uma grande amiga, a Lu, brasileira, estudou comigo aqui e hoje mora lá. Conversando com as amigas dela (de lá) surgiu a ideia.... e, claro, sobrou pra ela também.

Gente.... estou achando o máximo. Imaginem lá... tudo barato, crédito fácil. Isso será o máximo.

Falei pra Lu que eu acho que elas devem criar suas regras.... uma delas tem filhos, por exemplo, e quer continuar a comprar roupas pra eles. A Lucila já me pediu um par de meias emprestado, pois não quer comprar... hehe (sim, ela está passando uns dias aqui no Brasil).

Em breve, mais detalhes. O que eu teria a dizer? Nunca foi tão interessante deixar de fazer alguma coisa :D.

Será que o MENOS não é o ideal? Como a máxima do design: "menos é mais". MENOS roupas, menos calorias, menos carros, menos poluição, menos barulho, menos trabalho (quem sabe?), menos consumo, menos ambições materiais, menos ter.

Boa noite a todos. E, agora, torçam por mim e pelas minhas três discípulas.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Teoria das três partes

Olá, leitor. Hoje deve ter sido uma das tardes mais quentes até agora, aqui em Porto Alegre. Percebi, entretanto, que o calor traz algumas coisas muito lindas, como a floração dos hibiscos e de algumas outras flores, que fazem com que eu me sinta na primavera.

Só que este blog não é sobre flores, e sim sobre como está meu ano sem comprar roupas, acessórios e sapatos novos. Vai bem. Não me sinto tentada. E, além do mais, estou confirmando a "Teoria das três partes". Ela funciona assim:

No seu armário, você tem:
1/3 de roupas que você adora e repete sempre, só mudam essas favoritas conforme a estação;
1/3 que você usa às vezes..... gosta mais ou menos;
E 1/3 QUE VOCÊ NUNCA USA;

Vamos nos focar neste 1/3 ignorado. Essa parcela pode ter ido parar no seu guarda-roupa de várias maneiras: como presente, um dia você comprou e se arrependeu.... ou pior, comprou, gostou, foi colocar e se odiou. Naquele dia em especial. Só, que, a partir daí, nunca mais usou.

Pois bem, no meu caso, eu estou reatando laços com esse 1/3 marginalizado das minhas roupas. E, querem saber: tem muita coisa boa ali. Muita coisa que voltou a estar mais "na moda"*, muita coisa que agora serve e/ou fica melhor, muitas peças que combinadas com outras, seja das favoritas, das mais ou menos ou até mesmo, das marginalizadas também, que criam ótimos trajes. Gente.... estou falando sério! Tem diversão no seu armário... é mais barato, mais sustentável e, com certeza, mais prático do que ir ao shopping. Experimente.

* coloquei na moda com asterisco porque acho o conceito "moda" bem relativo. Nunca levo a sério quem diz: "está se usando" ou "tal cor ou tal peça vai estar com tudo nesse inverno...". Ah.... me poupem....

Voltando, então, ao 1/3: há uma estatística que diz que 1/3 da comida que compramos vai fora. Aham. Pro lixo, por diversos motivos: deixamos estragar, não comemos a tempo, desistimos de comer e jogamos fora.... entre outros. Num próximo post, porém, falarei de uma experiência interessante que tenho feito a respeito. Agora, reforço: pense no 1/3 de roupas abandonadas querendo a sua atenção. Ali, no seu quarto!

Pesquisa!!!

Oi, gente. Estou realizando uma pesquisa para um artigo meu do mestrado. É só clicar aqui. Quando eu peço nome, pode até mesmo ser um apelido, só para fins de organização.

Por favor, sejam sinceros, não vou julgar ninguém!!!

Beijos

p.s. sem comprar roupas, claro! Tudo certo! Tudo firme!

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Pequeno post, grande exemplo

Bom, essa entrevista me deixou feliz. Feliz por haver no mundo um exemplo positivo de como lidar com a questão do lixo. Japão, em termos de descarte de lixo, quero ser como você quando eu crescer. Clique aqui pra ler ou pra assistir, é jogo rápido.

O ano sem roupas segue firme e forte. Dia 22 o desafio completou 5 meses!

Esse fim de semana fui fazer trilha nos cânions. Me dei conta de que é melhor usar calças compridas e camisetas bem fechadas, pra proteger do sol e dos mosquitos. Tenho uma daquele estilo.... dry fit. Em todo o caso, um pouquinho de criatividade e boa vontade dão conta de transformar qualquer roupa em peça pra qualquer ocasião.

O tênis é branco. Lava-se. Nada de comprar tênis escuro pra caminhar, oras. Nada de roupa nova. Agora que sei o que levar, é só adaptar.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Pequenos e grandes acontecimentos

Antes de mais nada: não comprei nada proibido.

Vou começar esse post pelos pequenos acontecimentos: fiz um super no sábado. Foi sustentável. Descobri um café que vem do Paraná. A ricota era da serra gaúcha. O atum vem de SC. Etc e etc, tentando sempre economizar combustível. Como esqueci minhas sacolas de pano em casa, coloquei no carrinho uma bonitinha, de R$ 3,99 que o Zaffari vende. Quase chegando no caixa, me dei conta de que essa sacola de pano poderia ser considerada um acessório. Nem pensei muito mais: voltou pra prateleira. E agora, me divirto economizando sacolas plásticas e enlouquecendo os empacotadores de super. Frases como: "não, coloca aqui".... "vamos usar essa mesma".... "não precisa de mais uma" e "coloca o jornal aqui com as frutas" deixa as pessoas confusas e me divertem. Aconselho!

Grandes acontecimentos: pois é.... a chuva está pondo abaixo a serra do Rio de Janeiro. Comoção nacional. A imprensa adora tragédias. E.... se.... não for uma tragédia? Ok, da nossa perspectiva, foi horrível, muitas mortes, gente do bem morrendo e sofrendo. Eu - e imagino que você também, leitor - se pudéssemos, jamais deixaríamos esse tipo de coisa acontecer. Só que aí, na quinta-feira à tade, peguei um chuvão de verão em Porto Alegre. Conclusões:

- se chovesse naquela intensidade por mais uma hora, eu quase não chegaria em casa de volta no mesmo dia
- se chovesse naquela intensidade por um dia inteiro, no outro dia a cidade estaria de feriado forçado
- se chovesse naquela intensidade por alguns dias..... bom, aí pode-se imaginar o que ocorreria

Certo? Compreendem? Que somos muita gente no mundo? Que impermeabilizamos demais o solo? Que construímos por cima de mangues e de baixadas, os ralos naturais da chuva? Que todo mundo diz que se o nível da água subir, Porto Alegre já era? Bom.... não sou bióloga, agrônoma ou de áreas afins. Só sei que o mundo segue sendo ele mesmo... os penetras somos nós, ao que parece.

Calma aí! Não me xinga! Não me chama de insensível. Eu pouco sei sobre as questões da Serra do Rio. Eu não estou culpando as pessoas que vivem lá. Minha visão é geral e mais ampla. Minha visão é a de que tem muita coisa construída de qualquer jeito por todo o país. E a de que, de um modo geral, a gente não se preocupa, a gente só quer mais ruas pra chegar mais rápido e mais altura no morro pra ter uma vista mais bonita. E parece que a natureza pode vir a acertar contas.

Calma de novo! Sabe.... estou relendo o Tempo e o Vento. Sim, é ficção, mas muito baseado em fatos reais. Nossas estradas serranas tem o quê? 100 anos? Foram abertas por especialistas em terreno, solo, geografia e climatologia ou por pobres imigrantes querendo apenas um bom lugar pra viver e plantar? Hum? E o que foi feito? Um novo estudo? Não! Foram simplesmente (mal) asfaltadas por cima do que os pobres colonos abriram há um século.

Então.... não estou acusando os brasileiros, penso global: estou usando o exemplo pra dizer que a falta de planejamento, o excesso populacional e o descaso com o ambiente pode levar a tragédias. Se eu acho que no Rio foi isso? Não sei, não sei mesmo, não quero entrar em detalhes. Pode também ser isso com uma boa dose de azar mesmo. Somos humanos. Tentamos nos proteger. Mas longe de nós dominar todos os conhecimentos. E longe de nós dominar a natureza. Nessas tentativas de dominá-la, a gente tem é feito muita besteira.

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Um ano, zero lixo!

Oi, gente. Então, hoje é dia 14 de janeiro. Quase cinco meses sem comprar e/ou ganhar roupas, sapatos e acessórios novos.

Claro, precisei respirar fundo quando vi as sacolas de pano com pinturas da Frieda Kahlo como estampa, num café charmosérrimo, em Floripa. Meus primos me tentaram.... primeiro o argumento era de que aquela sacola não era como um acessório mesmo.... depois, um deles queria comprá-la para me dar depois de agosto. Não deixei, resisti.... oras! A ideia é não adquirir.
Tenho reduzido, também, o quanto posso, o consumo de carne vermelha. Passo, às vezes, dias sem consumi-la. E ando preocupada com o lixo que se produz.... estou até com umas ideias revolucionárias pra quando acabar meu ano sem roupa, veremos.

Esse post, porém, vai tratar de uma família que se dispôs a não produzir nenhum lixo em 2010 e o total que eles produziram foi uma sacola plástica (essa notícia, claro, descoberta pelo meu primo Antônio, que publicou o link num comentário anterior). Vale a pena ler, clique aqui. Há, ainda, vídeos e reportagens mais extensas pra quem tiver tempo. Estou bem impressionada. Vale a pena.

Fico feliz de saber que tem gente se esforçando pelo mundo! Mesmo que isso signifique abrir mão da nossa herança de bisnetos da revolução industrial, numa forte quebra de paradigmas.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Post especial - e tem mais gente vivendo com menos

Vi no face do meu amigo Diego Araújo, cliquei e adorei: tem mais gente vivendo com menos. Não, não é a pobreza que se alastra. É gente informada, que trabalha, que vive bem suas vidas e que - claro - conseguiu lançar um olhar pra fora do piloto automático social.

Olhem que bacana. O post tá pequeno, pois quero que leiam isso aqui: http://busk.com/news/viver-com-menos

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

As dúvidas que surgem

Passei bem pelas festas. Não precisei convencer ninguém a gastar menos. Não ganhei roupas nem presentes "contra a ideia", apenas da minha mãe, que me deu um conjunto de lingerie que veio em boa hora. Pesei tudo na balança: aceitar numa boa, deixar ela feliz ou insistir na questão? Optei por não criar caso. E, nos outros dias, neguei passeios em lojas com ela. Pronto. Resolvido.

Essas feriazinhas das festas foram um momento de descanso e reflexão pra mim. Estive na casa dos meus pais, no Natal. Na casa do meu irmão. Na rua com amigos, festinhas, cervejas, passeios. Trilhas.

Na virada no ano, estive na praia da Pinheira, bem ao lado da Guarda do Embaú. Amigos. Namorado. Cozinhando, churrascos, interação. Conversas.... até a tão esquecida televisão deu as caras. Observei, em todos os lugares:
- o que as pessoas pensam sobre sustentabilidade, ecologia, reciclagem, etc...
- se separam o lixo
- se ao menos sabem pra que serve a separação
- em que pontos as pessoas conseguem conectar sustentabilidade ao seu cotidiano

Bom, está todo mundo ligado em lixo, em embalagens e em poluição. Ao que me parece, porém, as pessoas só ligam o tema a detritos, dejetos, resíduos. Pouca gente se deu conta da equação de que consumir menos = produzir menos resíduos = estressar menos o meio ambiente.

Isso já será uma outra etapa. Complexa, já que nosso sistema social e financeiro é muito voltado ao consumo. A dúvida, do título desse post, é, então, a seguinte: será que conseguiremos dar esse passo? E consumir menos?

Vamos lá: sustentabilidade tem um quê de divisão, de repartir, de fraternidade. Calma, não falo aqui de comunismo. Nem tenho bases teóricas suficientes pra ir tão fundo, mas até onde eu sei, esse era um sistema imposto. Não que a população quisesse dividir. Ela tinha que. E essa é a questão da sustentabilidade: eu quero consumir menos pra não usar tanto do meio ambiente. Eu quero deixar mais para os meus filhos e para os filhos do outros.
E o respeito vai até: o outro humano, o cavalo, a vaca, o coelho, os insetos... até os seres nojentos, mas que são os recicladores, como moscas, fungos, urubus e por aí vai.

E como inserir esse pensamento tão "nós" numa sociedade voltada para o "eu"? Eu compro. Eu quero. Eu sou.

Andei prestando atenção em comerciais e em anúncios. "Você merece, você curte, curta a vida, aproveite.... blá blá blá." É.... caminho complicado.

Já diz a música da banda The Presidents of Usa: Everybody wants to be naked and famous... e nesse mundo em que todo mundo quer ser a estrela mais brilhante.... como pensar no nós?