sábado, 17 de março de 2012

Ser sustentável dá trabalho

Verdade seja dita. Separar o lixo é mais trabalhoso do que se livrar dele de qualquer jeito. Lavar o lixo também.
(...) Criar filhos dá trabalho. Estudar é trabalhoso. Trabalhar dá trabalho também :).
Vejamos, então, que até conquistar uma pessoa dá trabalho. Se arrumar, arrumar a casa, preparar um jantar. Cuidar de um jardim. Ler um livro. Produzir qualquer coisa.
Hum....
Pra quê se vive, mesmo?

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Ficando claro que esse não é um blog chato de lição de moral: ainda deixo muitooooo a desejar. O meu maior pecado é o carro e o ar condicionado no verão (assim como as estufas no inverno). E escrever no blog também dá um certo trabalho, mas estou me esforçando. Esse não é um blog lição de moral, porque não tenho todas as respostas. Não tenho, sequer, um pequeno percentual delas. Esse é um blog pra pensarmos juntos. E pensar dá trabalho, incomoda, nos tira da zona de conforto.

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Das roupas: sim, destruo sapatos. Se alguém tiver uma dica, me ajuda. Destruo todos. Só os tênis sobrevivem, porque só os uso na academia. Se eu começar a correr na rua, eles também se vão, tenho certeza. Meu sapato usa-flex do recesso de um ano (comprado em setembro) está se destruindo pro dentro, das formas mais impensáveis. Das marcas que já usei, a mais resistente é a Arezzo. E algo que dura é sustentável. Essas sandaliazinhas de R$ 30,00, que sempre achei uma boa opção, parei de comprar, depois que uma perdeu as alças no meio da rua e a outra perdeu um salto enquanto eu descia do táxi.

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Das pesquisas, observações e leituras: sabe, cada um puxa pro seu lado o movimento: os veganos dizem que criar animais é o que mais destrói o planeta. Os das bicicletas dizem que é a poluição dos carros (e, convenhamos, mesmo com o carro elétrico... dê-lhe bateria). Os que curtem ficar em casa, dizem que viajar de avião é o pior. Os que não têm filhos falam mal do excesso populacional e pregam diminuirmos os descendentes. E assim por diante.
Todos têm um pouco de razão, eu realmente não saberia apontar o mais correto. Acho só que podemos diminuir um pouco de tudo, não? Comer menos carne, andar mais de bicicleta e a pé (e claro, tirar proveito do transporte público), tentar priorizar o turismo ecológico, comprar menos. Usarmos direitinho os métodos anticoncepcionais, pra caso haja descendentes, que sejam planejados, os fofos.
Terça-feira, pela primeira vez, encontrei amigos no Café Cantante ali do Bonfim, umas 20h, de lotação. Peguei ela aqui perto de casa, na Protásio. Besta, não? Mas me achei "a sustentável". Quebrei muitos paradigmas, fazendo isso: o paradigma da "pati que só andava de táxi", e o paradigma do "medo da violência urbana". Não parece bobo? Mas foi algo que me marcou. 

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Agora vou arrumar esse apartamento - "a lenda da mudança da Évelyn". Arrumar a casa é sustentável. Se livrar do que não serve mais, separando o lixo, claro. E visualizando se realmente precisamos comprar coisas novas. De um modo geral, com organização e criatividade, nossa lista de compras diminui. Façam o teste. Bom findi a todos.

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Ah, pra finalizar o post: hoje tem piquenique na praça Japão aqui em POA, com o objetivo de dar nova vida aos lugares públicos e cheios de verde. Super sustentável e bonito. Vamos?

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